CORAL & CURTAS NO DMAE

          O mês de dezembro é  festa e festa! Na DVM  coincide a confraternização natalina com a comemoração do aniversário da Eng.ª Catarina, que neste ano foram festejos desmembrados, com um almoço na galeteria Bella Mamma e um bolo de tarde, simplificadamente.

            Mas no âmbito do DMAE, é preciso que se reconheça, à parte as diferenças ideológicas,  que as confraternizações tem sido uma característica bem elaborada da atual administração.  Eu mesmo, que não costumava frequentar estes atividades sociais coorporativas, dado a minha atual situação pré-nostálgica de “aposentaNdo”, venho me propondo a prestigiar tais eventos como uma forma de vivenciar mais intensamente estes últimos meses de convivência entre os colegas do DMAE.

             Foi neste espírito que me fantasiei de gaúcho (de bombacha, alpargatas e lenço vermelho no pescoço) e fui comer um carreteiro e bailar no CTG da Azenha (onde fiz fiasco: dancei meia música com a Vanilda e outra meia música com a Malvina e, cansado, deixei-as no meio do salão!). Nesta onda de participar de tudo, quase fui no jantar sofisticado que o DMAE promoveu de final de ano na sede do Clube Sogipa, cheguei a comprar os ingressos e tudo, mas com que roupa que eu vou?...
        A meu ver, o que tem sido um diferencial interessante, depois do sucesso da Ginástica Laboral  já comentado aqui, são os eventos promovidos no âmbito cultural. O Coral do DMAE, por exemplo, é um salto definitivo na qualificação artística dos funcionários, é um golaço de placa!
          Eu já assisti ao coral cantando numa atividade dentro do pátio da DVM: é emocionante ver aquelas caras manjadas, que jamais imaginarias fazendo aquilo, soltando a voz com talento e técnica. E saber que estão quase profissionalizados, fazendo shows pela cidade, não é o máximo? Eu não fui assistir, mas fiquei encantado com as imagens que produziram sobre o “Show Natalino em comemoração ao aniversário do DMAE”, realizado à noite nos Jardins do Moinhos de Ventos. Beleza pura!
           Outra atividade que resolvi conferir, antes de me aposentar, é o “Ciclo de Cinemas – Curtas ao meio dia no DMAE”. Criado em 2007, com o objetivo de proporcionar uma melhoria na qualidade de vida dos servidores por meio da cultura e do entretenimento no horário do intervalo (quando sabidamente prolifera a prática do alcoolismo!). Programado com uma sessão mensal em locais itinerantes, fui assistir à sessão de cinema de dezembro que se realizou na região da Princesa Isabel.

          Confesso que, apesar de achar uma idéia genial, não acreditava que funcionaria devido aos contratempos inerentes do horário do meio dia; achava que  para conciliar teria que abdicar do almoço.
        Por via das dúvidas tratei de me informar previamente com a Sílvia Fabbrin, que está na coordenação do evento. Grande foi a minha surpresa ao saber que eram distribuídos cachorros quentes com refrigerantes durante as sessões!
- Quantos cachorros quentes para cada um? – Indaguei, guloso.
- Até agora não tem havido reclamações, todos têm comido à vontade. Respondeu a Sílvia.
- Então tá, que bom, resolvido o problema do rango vou assistir.
          E fui meio temeroso pela minha fome canina habitual ao meio dia, no dia 17 de dezembro no Auditório da CNL, cuja programação era de passar dois filmes baseados  em textos do livro de contos Mistérios de Porto Alegre do Moacyr Scliar (Hotel dos Corações Solitários e Aventuras no Carnaval); além de um documentário bem-humorado sobre o Twitter, a nova coqueluche  de relacionamentos virtuais na Internet.

      A boa qualidade dos filmes dispensa comentários, pois os dois primeiros foram produzidos pela RBS-TV, no padrão global de produção, mas na linguagem irreverente própria dos curtas, que são contos cinematográficos. Gostei muito dos personagens solitários do Hotel do Scliar.
    Além do programado, passou o curta Os Batedores, da Arquivo Morto, que foi selecionado para a IIIª Mostra da Associação Gaúcha de Audiovisual - participante da programação do 18º Gramado Cine Vídeo em novembro/2010, selecionado também em vários outros festivais, inclusive internacionais.
    Os Batedores, são jovens vagabundos batedores de carteira do centro de Porto Alegre, excelente filme!
            A programação inicial previa que após a projeção dos filmes haveria um debate com Goida e André, críticos e membros do Clube de Cinema de Porto Alegre. Mas, com a inclusão de um filme extra, o tempo ficou curto para tantos curtas, e acabou ultrapassando o horário do meio-dia, que vai até as 13h30m. Foi bom e ao mesmo tempo foi uma pena, pois valeu a pena o filme extra e foi uma pena não ter dado tempo  para o debate com quem entende da matéria. Fica pra próxima vez, fiquei com o gostinho de “quero mais”!

         O evento “Curtas ao meio dia no DMAE”  é um sucesso também de público, o auditório estava completamente lotado (com mais de 50 pessoas), e o esquema todo montado pela DVH funciona perfeitamente bem, disponibilizando inclusive transporte para o local do evento. Eu que sou um crítico ferrenho, desde sempre, das práticas de treinamentos pouco objetivos dos recursos humanos, tenho que aplaudir estas duas iniciativas: Coral & Curtas no DMAE.

         Quanto à minha fome canina? – Ficou completamente saciada! Comi vários cachorrinhos gostosíssimos e, realmente, todos comeram à vontade e continua sem haver reclamações.
  
         Valeu mesmo, não deixem de curtir a temporada 2011 do Ciclo de Cinemas – Curtas ao meio dia!

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