AS GARÇAS DO DMAE



Somos como as garças
Que voam para o Dmae
Para buscarem o alimento
Nas águas de seus decantadores
E depois migram com o vento...

Mas sem suas asas, meros trabalhadores
Decantamos em seu colo Dmãe
Como seus fiéis filhos servidores
Até migrarmos envelhecidos pelo tempo
Levados na viagem sem volta do vento.

Um comentário:

  1. Celso, equanto houver luta
    Terás motivo e labuta
    Para outras decantações!
    Por certo, em outros dutos
    Haverá novos condutos
    Prá jorrar manifestações.
    Escoando novas frentes
    Enxarcando terra e poentes
    Inovando inquietações.
    E, tu, sempre fagueiro
    Na têmpora de engenheiro
    Encontrará a exata adequação!
    Os amigos serão vertentes
    Para volveres novamente
    Como o sentido das águas
    Que nos alegram e são mágoas
    Dependendo da estação!
    E assim, nessas mudanças
    Reciclam-se as esperanças
    Novos ventos, novas galés...
    Tu, inconfundível figura
    Continuarás filtrando água pura
    Porém, agora, as marés!
    Abraço forte
    Margareta Baumgarten

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