GATOS & PROTETORAS DOS ANIMAIS

8/set - postado em tempo real
        Anteontem, quando eu e a Magda estávamos saindo do DMAE, tinha um motorista de veículo terceirizado do Departamento pegando um gato que estava justamente embaixo do nosso carro. Ele nos contou que uma mulher tinha acabado de parar o carro dela ali e desovado uma ninhada de quatro gatos e fugido, quase atropelando os bichos. Compadecido, ele havia recolhido os outros três gatinhos e colocado atrás de umas lajes que estavam encostadas no muro da Colégio São Francisco na rua Princesa Isabel, e para lá levou este último que faltava recolher.
       A Magda, que é conhecida como “gateira” por comprar rações para alimentar os gatos que povoam o pátio da Divisão onde trabalha, me encarregou de fornecer ração para os novos órfãos, já que ela estaria ausente naquela tarde. Ela tem um casal de gatos em casa (Félix e Pitchuca, e a solteirona tartaruga Rafaela):
        A Magda determinou essa missão para mim por que sabe que eu sempre carrego rações no porta-malas do carro para os gatos e cachorros do estacionamento onde eu alugo um box, perto da minha casa, cuja última ninhada de gatos por lá nos deixou com uma super-população de uma dúzia de gatos (é impossível pegar todos numa foto só):

        Os novos órfãos, aparentando serem bem tratados e terem uns cinco meses de idade, estavam em pânico ao se verem, de repente, largados no mundo para se tornarem “gatos-de-rua” e cada um por si. Então, penalizado com os bichinhos, decidi recorrer à uma das protetoras de animais mais renomada na nossa área de trabalho, a “Neusa dos Bichos”, relatando o ocorrido e a localização do refúgio dos gatos.
        Ontem, liguei declarando que “eu tirava o chapéu pra ela”, ao saber que os órfãos estavam morando desde ontem dentro do carro dela (transformado numa quitinete móvel), já que no seu apartamento há outros gatos com os quais daria briga por domínio do território se levasse os filhotes para lá. No budismo se fala muito em compaixão e desapego, mas a atitude da Neusa de dar guarita provisória aos quatro bichos, até encontrar um lar adotivo para eles, é coisa de monja muito evoluída, sacerdotisa já em estado de iluminação!
       Hoje, recebo a notícia que os bichanos fizeram a transição do quitinete para o apartamento da Neusa, e que dois deles já foram adotados pelos colega Luis Fernando Albrecht. A partir de agora estamos formando uma rede de divulgação para acolhimento dos outros dois gatinhos órfãos, com a adesão da expert Maria Cristina Abott:

         Procura-se quem estiver interessado em adotar gatinhos que, de uma situação de risco, e a partir de uma iniciativa solitária de um motorista anônimo que acolheu os gatos que, por força do destino, estavam justamente sob o nosso carro que, por sorte, somos amigos da Neusa e que, por compaixão dela, passaram de abandonados a residentes em uma casa-lar de passagem.
       Participe, passe esta corrente do bem de proteção e acolhimento dos animais para os seus amigos e contatos online.

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