POESIA: QUEM NÃO PRECISA?

Quando é muito
Do mesmo de sempre
É hora de um pouco
Do novo de nunca.

         Saibam que nem só de prosa é feita a vida de um aposentado. Saibam também que sempre é hora de se libertar da camisa de força prosaica de querer ter tudo bem explicadinho e soltar a franga poética de poder ficar apenas nas sintéticas sugestões sutis:


A GENTE SOMOS UNS CORRUPTOS

           Todo mundo sabe exatamente
           O que é que tem que ser feito
          Mas ninguém exatamente faz
          Não faltam leis nem mandamentos
          Sobram filosofias e religiões
          Abundam partidos e associações
          E ONGs, e tribos organizadas
         Não falta boa intenção nem ação
         Sobram voluntários de mãos dadas
         Abundam planos de ações aceleradas
         E obras, desperdícios e corrupção!

                 Então, desde já acesse ao meu blog de poemas ELOS e exercite o seu jogo de cintura poético:


E volte  sempre!

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