Celso: por todo respeito que tenho por ti, pelo teu passado de luta
sindical, devo te dizer que esta tua posição, totalmente despolitizada, me surpreendeu
negativamente. Ora, voto útil! Atitudes cínicas, niilista não levam à nada.
Muzzel
A idéia de “Voto útil em quem estiver
na frente para nos livrar do segundo turno” é justamente polemizar para
provocar uma politização mínima neste jogo de cartas marcadas desta disputa
midiática entre compadres. Entendo por “politizar o voto” uma atitude contrária
às práticas políticas de desvios do dinheiro público em sofisticados esquemas
de lavagem como os demonstrados no Mensalão Petista.
Politizar a eleição é vincular a
macro política com seus responsáveis e se posicionar com indignação contra à
anti-ecológica Reforma do Código Florestal relatada no Congresso pelo PCdoB,
partido da candidata Manuela.
Assim, politizando o pleito com as
questões quentes do momento, só resta o Fortunati com todos os seus equívocos
como prefeito (que não são poucos!), um ex-petista e hoje brizolista, portanto
de esquerda (Lembrem que a presidenta Dilma até pouco tempo atrás era do PDT!).
Reafirmo a proposição de um VOTO ÚTIL por propiciar a
vantagem de nos livrar da mesmice (merdice!) despolitizada do “faz de conta” do
segundo turno e poupar o custo de milhões de reais sabe-se lá vindos da onde.
Gostaria muito de ter a pureza de
poder acreditar que um PSOL não vai cair nas mesmas armadilhas do poder em que
o petismo caiu e até aperfeiçoou, mas não tenho mais o dom de me iludir com a
política partidária. Contudo, só não perdi a capacidade de me indignar e de
panfletar minhas ideias, por mais polêmicas que elas sejam. O importante é
conseguirmos politizar sempre a política sem prepotência ou sectarismos ideológicos
e, principalmente, sem perdermos a ternura jamais uns com os outros (como dizia
o poeta Che Guevara).
COLA
ELEITORAL REAFIRMADA:
1)
Voto útil no que estiver na frente pra não haver o segundo turno (para poupar
dinheiro e paciência da gente);
2)
Voto nulo, apesar de toda a dificuldade
operacional imposta pela urna eletrônica à execução do voto nulo e da indução com a existência de um botão
exclusivo escrito “voto em branco”,
saiba como não se deixar tutelar e exercê-lo se quiser: Digite um número
inexistente (99999), o qual só será aceito após uma emissão de erro em letras
miúdas, anunciando que, caso você “confirme”, este “erro” será computado como
“O Terrível Voto Nulo!”.
3)
E pra vereador?...Apenas 18% lembra em quem votou na eleição passada. Para não
esquecer, vote num amigo seu, ou em um amigo de um conhecido seu, ou num amigo
meu de lombo curtido e viciado em “um projeto político de qualificação do SUS”:
Lúcio Barcelos, ex-petista hoje no PSOL (50.001). Vote limpo!
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